O Cósmico Segredo das Horas Vagas

28 abril, 2006

+Testing...1,2... 1,2... som, som...

Esta mamãe mandou e eu vou cumprir.


A - O que estava a fazer há 10 anos atrás? Ora bem... tinha 18 anos na altura... estava a entrar na Faculdade, a tocar num bar aos fins-de-semana e a escrever sonetos urbano-depressivos.

B - O que estava a fazer o ano passado? Estava a deixar de tomar a pílula, a curtir um fim-de-semana no Algarve e a engravidar! Deve ter sido em Maio, mais coisa menos coisa. Trabalhava que nem uma moira depois de ter vindo da Indonésia.

C- 5 Snacks de que gosto: Pão alentejano com queijo mal-cheiroso, duro e mmmuuuiiiittooooo gostoso. Orelha de porco com muito vinagre Choco frito
Suspiros de caramelo Ss de Azeitão com café de saco

D- 5 Músicas cujas letras conheço de cor:
(Protesto: 5 é pouco…)
Quase todas dos Trovante
Jura, de Rui Veloso
Fado da Sina, de Hermínia Silva
Quase todas de Jorge Palma
TODAS de Sérgio Godinho
(P.S.: Fiquei abismada com o facto de a Carluncha partilhar quase as mesmas músicas… há coisas estranhas “comó raio”!)

E- 5 coisas que faria se fosse milionária:
Pagava o carro e a casa
Fazia viagens, viagens e mais viagens
Um mês num spa com cura de emagrecimento
Investia num negócio que me desse muito gozo!
Ok… guardava uma boa maquia para a minha bacana

F- 5 coisas que gosto de fazer:
Ler
Conversar com amigos numa grande jantarada
Viajar (MUITO)
Comer coisas boaaassss
Cantar

G- Cinco coisas que nunca voltaria a vestir/calçar:
Olha… os collants amarelas dos anos 80
Camisas com golas que tapavam os ombros e que se colocavam por cima dos casacos nos anos 90 Uma camisola roxa, vermelha e verde que tive no liceu (horrível…)
Ténis roxos da Sanjo (eram nice na altura…) Um blusão de ganga clara que afunilava na cintura. Péssimo...

H-5 Brinquedos favoritos:
Palmtop
Laptop
Mp3player
Trivial
A minha FILHHAAAA

Cinco desafiadas

Santiagando, Estrelinha, Baguinho de Arroz, O Menino da Mamã, Blimunda

27 abril, 2006

ANÚNCIO

Mestranda em desespero com filha de 3 meses e com mestrado a prescrever após 300 contos de propina aceita trabalhos de:

- Hiperficção
- Mediação dos Saberes (Estatuto do Cadáver na Cultura Contemporânea... LOL... não se riam....)
- Cibercultura

:-)

26 abril, 2006

+And now, for something completely different...


Em homenagem à Mamã Estrelinha...
A bacana está aqui, de cara aberta, para a verem... Cada olho que parece um repolho!


E toma lá mais uma!!

É uma tipa sorridente...
Apesar do aparente enfado...

P.S.: Quanto ao doutoriii, aqui se deixa, a pedido de várias famílias, o nome do senhor: João Bismark Pereira. Pai há pouco tempo, está ainda mais familiarizado com os dramas de quem entra nesta viagem sem retorno!!!
Quanto à ausência, digamos que tenho duas boas razões: a miúda é absorvente "comó caraças" e os trabalhos do mestrado têm de estar prontos até Junho e vai tudo por água abaixo!
Paga-se bem a quem tiver uns trabalhinhos que possa vender... não estou a brincar...

+E esta, hein?

A bacana que me arranhava a barriga e que agora me adoça a vida deu uma nova definição à expressão «My lips are sealed» quando tento dar-lhe o leite...

18 abril, 2006

+Dirly!

Não me referi a ela. Nem a outras. As de carne e osso com quem vivo quase diariamente há já tantos anos.
Não me referi a ela nos agradecimentos e nem acrescentei que a mesma já me tinha avisado... que já abrira os olhos para me dizer com ternura que podia acontecer...
Não me referi a ela e nem lhe agradeci porque não preciso. Porque ela sabe que digo "obrigada" desde o dia em que se chegou a mim para dizer que se chamava S. e que gostava da minha voz. Que a partir desse dia nunca mais a larguei e que a vi crescer, como ela me viu a mim. Que a partir desse momento partilhámos quase tudo... fins-de-semana, segredos e confidências. Vi-a sair de casa, casar e ter um filho.
Não me referi a ela porque ela sabe que a adoro. Muito.
Como ela, outras pessoas, especiais, na minha vida ajudam-me a suportar momentos menos bons. Como a X. ou a S.. A M. ou a C.
Têm sempre Klenexs e mimos para dar.
São fontes inesgotáveis de força, ternura e dedicação. Como tu, refilona Dirly.

+Doutorriiiiii.....


Não usa bata e fala baixinho.
Ela não chorou uma única vez. Despiu-a, viu-lhe todos os cantinhos, rugas e buraquinhos e ela sempre a rir. Ele dizia «Ai, que coisa horrível que me estão a fazer... são uns maus! Pois, não é, linda?» E ela sorria para ele. «Já não temos alguns reflexos... já somos tão crescidas, pois somos...»
As frases eram-me bem familiares. As expressões ouvi-as durante 18 anos ou não fosse discípulo do médico que me conheceu com uma semana...
Ela gostou dele e nós também. Principalmente quando ele nos disse «Pronto, não há mama, não há. Encerramos esse capítulo. Deu um mês e meio e já fico contente.»
E a avó ficou feliz quando ele pensou que eu e ela éramos irmãs (com uma grande diferença de idades, é certo...). Saímos contentes quando ele terminou «Mas não tem mais perguntas? Dúvidas... não podemos terminar já esta consulta....»
Mandou-a tomar vitaminas, águinha nos dias quentes e o leite que ela mais gostasse. E voltou a pedir o livro rosa quando já estava guardado só para escrever: Muito Boa.

12 abril, 2006

+Justificação...


Não é que deva algo ou explicações... mas devo preocupação e gentileza.
Foram umas semanas difíceis.
Cada um de nós passa por maleitas internas que só internamente se tratam.
Não se amofinem que está tudo bem...
Devo um beijo MUITO especial a esta menina, a esta, a esta e a esta.
Pelos telefonemas e pelas palavras.
São pessoas especiais e nada há mais a dizer.
Eu regresso.
Dos vossos corações nunca parti, eu sei.