O Cósmico Segredo das Horas Vagas

14 julho, 2006

+É tudo a mesma m...


Ando com algumas insónias... são quase 5 da matina e, após tentar adormecer enquanto enceto conversas mentais com o meu D.R.H., desperto com uma energia ultrajante para o meu companheiro de colchão.
Venho beber leite, nessas alturas. Como esta. Como se de um soporífero se tratasse.
Há alguns anos que o bebo Magro. Gosto e não sei porquê. Sabe-me melhor do que o Meio Gordo ou o Gordo (conversa idiota....). E fico muito feliz com um Mimosa, um marca branca do Pingo Doce ou do Minipreço. Achei que merecia mais. Merecia um President.
Merecia a nata da nata! O sumo da melhor das vacas! A iguaria fresca dos verdes pastos franceses! O néctar branco das colinas dos Pirinéus...
Abri o pacote... senti-lhe o odor... entornei-o, sem respingar, na caneca da mais fina porcelana e uni-o a meus lábios. O meu coração empederniu... Rompi num pranto.
Gastei 74 cêntimos. 74 CÊNTIMOS para descobrir que leite, de que marca for, sabe todo ao mesmo!
Pingo Doce forever!
E do Lidl? Upa, upa! Eu não vivo para o pacote... salvo seja...

+Dodot, dodot


Que existe um poderoso e eficaz detergente ensopado naquelas aparentemente inocentes toalhitas, já nós sabíamos.
Limpam muita coisa...
Acrescento à incomensurável lista de utilidades:
- limpam vómito de gato, após 2 horas de secagem da regurgitação, em tapete de camurça cinza.

+Explicação...

Voltar ao trabalho em grande ritmo tem alguns constrangimentos: a falta de tempo.
Para vos visitar, para almoçar, para vos comentar, para jantar, para estar "virtualmente" convosco, para estar "realmente" convosco. Uma chatice!

Os projectos paralelos aos laborais, depois de se ter um filho e de se plantar a arvorezeca, a isso também obrigam.
Como tal, aqui segue o meu esclarecimento, o meu pedido de desculpas e o meu atestado de saudades de vos visitar e aos vossos mundos.

08 julho, 2006

+VIP Adenda

Cicciolina é húngara.
O meu pedido de desculpas aos italianos.
Foi o tipo com quem casei, que vive cá em casa e de quem tive uma filha que me avisou para o facto.
As coisas que Ele sabe... Cof, cof...

07 julho, 2006

+Smile!


Tivemos de ir juntas à minha médica. Consulta de rotina.
Como é habitual, para os teus 5 meses, sorrias desalmadamente para quem te oferecesse um esgar de simpatia.
O mesmo fez a dita! Sorriu-te.
Devolveste o sorriso de linguita pontiaguda de fora e a conclusão brilhante da médica...
«Engraçado, como ela responde logo com o reflexo...»

Mas qual reflexo?
Mas acha que a minha bacana não sabe o que é sorrir?
Que ela não sabe PERFEITAMENTE que está a esboçar um sorriso, que é uma tipa simpática, que o fez consciente porque a achou gira e DIGNA do sorriso de retribuição?
Reflexo, MY ASS!

+ARGH!!!!

Recuso-me a comer croissants.
A comprar um Renault.
A andar num Peugeot.
A comer o Brie, o Camembert e Roquefort (e este vai doer muito!).
Edith Piaf saiu da prateleira.
Já não bastava termos levado com o Junot, FDGP...
Isto é que foi, com toda a imparcialidade que o ofício me obriga, uma grande injustiça!

Este fim-de-semana, vou comer Pizza. O dia inteiro!
E pasta...
Gelati Motta e parmesão.
Ver os filmes da Chicholina ao som de de Andrea Bocelli.
Tenho dito!!

01 julho, 2006

+Hoje...

... temos Bife para o jantar!!!

+6 meses depois...


... voltei ao trabalho.
Pela minha sanidade e pela sanidade mental da minha bacana, que já não deve aguentar com a minha cara 24 horas por dia há 5 meses seguidos, i'm back.
O que pensei ser um recomeço complicado revelou-se o oposto.
Ainda nem tinha acabado de descer as escadas e já tinha a minha E. a dar-me uma missão.
Muitos "Voltaste?"... "Já cá estás? De vez?"... "Bolas, sentimos a tua falta! Que bom!"... e eu com a pica toda! Lembrei todas as passwords (do PC, do telefone e afins), todas as dicas do programa, de todos os preceitos da coisa e regressei em grande, a beber litros de café. Liguei apenas duas vezes para casa e, com o ritmo a que estava, nem me lembrei de o voltar a fazer e nem senti necessidade. Sabia que ela estava bem, com o pai, e que eu estava feliz por estar de volta ao que é, também, o meu sítio, o meu lugar, o meu papel de mulher-profissional.
Por isso, voltar a casa trouxe a vontade de estar com ela, de a abraçar, de lhe dar jantar, de brincar. Pelo contrário, àquela hora, mantendo-me em casa, estaria a rezar para que o sono viesse logo para a meter na cama e ter um tempo de descanso.
Sentir falta dela é tempo de qualidade.
Saber que a vou ter nos braços porque desejei tê-la, de forma saudável, durante o dia é um prazer doce, de uma nostalgia materna que só nos faz bem: a mim e a ela.